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Cadernos LabRI/UNESP - Núm. 35 · ISSN 2764-7552

A Construção Social do Gênero e o Protagonismo Feminino nas Relações Internacionais em tempos de Pandemia

Por Bianca Poltronieri e Natalia Yoshida

Entender a dimensão dos problemas estimulados ainda mais pela pandemia do SARS-CoV-2, exige uma análise ponderada do cenário político no Sistema Internacional, para que se possa compreender as respostas dadas por governantes e o impacto de tais respostas na ordem internacional...

Entender a dimensão dos problemas estimulados ainda mais pela pandemia do SARS-CoV-2, exige uma análise ponderada do cenário político no Sistema Internacional, para que se possa compreender as respostas dadas por governantes e o impacto de tais respostas na ordem internacional. Essa análise, assim expressa, deve tentar contemplar todos os espectros da vida social, logo a identidade e o gênero dos atores que ocupam cargos de liderança podem servir como um parâmetro para deliberar sobre a natureza e a intensidade das medidas tomadas por esses atores. Desse modo, ao tomar como objeto de análise o exitoso combate a Covid-19 em países liderados por mulheres, como Nova Zelândia, Taiwan, Alemanha, e outros poucos países europeus, fomenta-se um instigante debate sobre a importância do feminismo nas relações internacionais.

Marginalizadas do poder e desfeminilizadas quando chegam a ocupar um cargo majoritariamente masculino, as mulheres sempre foram sub-representadas nos ofícios de lideranças nos países, bem como em multinacionais e em congressos e parlamentos. A ausência de mulheres em posições como dirigente apenas reflete uma estrutura social dominada pelo viés masculino, assim como, a predominância do gênero no âmbito das Relações Internacionais sugere o próprio entendimento do comportamento dos Estados de maneira masculinizada. Com efeito, o lugar que a mulher ocupa na sociedade não é um processo biológico, mas, sim, socialmente construído, no qual o gênero feminino, na maioria das vezes, desempenha papel secundário.

Cynthia Enloe (2014), por conseguinte, propõe certas questões sobre onde estariam inseridas as mulheres na narrativa histórica das Relações Internacionais e sobre como desenvolver uma visão feminina sobre esse campo de estudo, tendo em vista que as teorias convencionais positivistas defendem uma abordagem mais enviesada. Dessa maneira, para solucionar essas questões, ações de longo e curto prazo são necessárias, como incentivar a pesquisa sobre mulheres que participaram de eventos marcantes na história. Além de superar a invisibilidade da subordinação da mulher em relação ao homem e questionar as incomensuráveis tentativas de exclusão da mulher em postos de maior status hierárquico.

Ademais, para J. Ann Tickner (2001), preceitos de masculinidade estão presentes na definição de identidades e, concomitantemente, dos comportamentos dos Estados. Haja vista que, segundo Tickner (2001), é possível identificar esses preceitos com base na presença histórica e predominantemente masculina nas altas esferas dirigentes. Diante dessa identificação, a simples inserção ou facilitação por meio de cotas para incluir mulheres nessas esferas, não necessariamente, elimina os empecilhos impostos a esse grupo minoritário ou altera os comportamentos estatais, uma vez que quando uma mulher se coloca no poder é comum que ela emule comportamentos masculinos para legitimar a sua posição, o que apenas reforça a percepção de que gênero não é apenas uma propriedade individual, mas também é consolidado por instituições.

De maneira equívoca, acredita-se que a inserção da mulher nas altas esferas decisórias se dará de maneira natural, no entanto, aqueles que acreditam nessa inclusão gradativa, pouco ou nada consideram a existência da interseccionalidade entre raça, gênero e classe social, que é um fator determinante acerca das diferentes realidades enfrentadas pelas mulheres e das oportunidades díspares proporcionadas a cada uma. Com isso, a emergência desse tema se dá de forma assimétrica e em um panorama geral é possível distinguir diferentes avanços entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, ao passo que nestes últimos a abordagem dessas questões emerge tardiamente por conta de questões econômicas e conflitos internos. Portanto, é necessário identificar essa assimetria e arquitetar movimentos feministas transnacionais, que abrangem à diferentes agendas e que possam ser conduzidos a todas as nações.

Em virtude dessa assimetria de pautas, alguns países desenvolvidos, e por consequência, mais próximos de superar a questão da sub-representação das mulheres, podem servir como exemplo para provar que mulheres são capazes de governar nações em meio à uma crise sem precedentes e ainda obter muito sucesso, apresentando eficiência e agilidade na tomada de decisões. Países esses que, desempenham papel fundamental no cenário vigente e que podem ensinar muito ao mundo. Logo, compreender o que cada nação, governada por uma mulher, implementou para combater o vírus, pode ser frutífero para o estudo da temática, e quiçá para uma quebra de paradigmas no que concerne à dominação do gênero nas relações de poder.

Por que foi exitoso o combate a Covid-19 em países liderados por mulheres?

Durante a luta contra o novo Coronavírus, países liderados por mulheres têm se destacado por seus bons resultados contra a pandemia. Países como, Alemanha, Islândia, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Taiwan e a Nova Zelândia tomaram medidas duras e obtiveram um dos melhores resultados perante a crise. Dentre as várias medidas estabelecidas por essas chefas de Estado, vale salientar as principais feitas em cada um desses territórios.

Na Alemanha, Angela Merkel já havia alertado à imprensa, no dia 11 de março de 2020, que 70% da população alemã poderia contrair covid-19, após fortes críticas ao seu governo, proferidas pelo jornal alemão Bild, a chanceler se manifestou afirmando que faria o necessário para conter o vírus, procurando manter os governos estaduais alinhados com o federal para que assim obtivessem uma frente dura contra a doença, e ainda mencionou a aliança dos países da União Europeia (UE). O resultado positivo da nação diante da crise, deve-se principalmente ao fato de que o território conta com um amplo número de leitos hospitalares e leitos de UTI. Além disso, o rápido implemento de medidas de prevenção como: distanciamento social, isolamento e a testagem em massa na população (cerca de 50 mil testes por dia) foram imprescindíveis para diminuir a curva de crescimento da doença. Segundo Merkel, esse é o pior obstáculo enfrentado pela Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial.

Já nos países nórdicos, a Islândia, nação liderada pela primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir, testou em massa sua população desde o início da pandemia. Também proibiu reuniões com mais de 20 pessoas antes mesmo de ter casos confirmados em seu território e foi ágil em localizar e isolar pessoas infectadas ou suspeitas.

A Finlândia, país vizinho da Suécia, estava apta para enfrentar uma crise desta dimensão. Isto se deve à Agência Nacional de Suprimentos de Emergência do país nórdico, que por décadas vêm se precavendo para qualquer tipo de situação, seja ela, uma crise econômica, sanitária, climática, etc. O país liderado pela primeira-ministra Sanna Marin, têm armazenado por anos suprimentos em locais secretos espalhados em seu território. O país não utilizava essas reservas desde a Guerra Fria (1947ꟷ1991), mas visando atravessar a crise, o ministério de assuntos Sociais e de Saúde solicitou à HVK - Agência Nacional de Suprimentos de Emergência, suas siglas em Finlandês – para que distribuíssem suprimentos médicos e equipamentos de proteção individual para os cinco distritos do país. Além disso, o governo de Marin tem se destacado por se aliar as mídias e garantir que informações transparentes e verdadeiras cheguem à sua população.

Na Noruega, a premiê Erna Solberg adotou drásticos critérios contra o novo Coronavírus desde o início da pandemia, proibindo aglomerações, restringindo o acesso de estrangeiros no país e aplicando muitos testes de Sars-coV-2 na população, por dia. Além dessas ações, a primeira-ministra utilizou a tecnologia como grande aliada contra a doença, o governo norueguês lançou um aplicativo capaz de colher dados anônimos e alertar quem esteve em contato com algum infectado. Devido ao sucesso da Noruega ante a crise, a nação tem retomado suas atividades aos poucos desde abril.

Taiwan ꟷque atualmente faz parte da China, mas funciona como um país soberanoꟷ é o grande destaque do continente asiático. Isso, pois, sua presidenta Tsai Ing-wen foi ágil em impedir a disseminação do vírus em território taiwanês. Desde janeiro, o país se atentava aos riscos do Coronavírus e a partir de então começou a agir contra a doença. O governo de Taiwan lançou uma lista com mais de 120 ações para evitar a disseminação do vírus, entre elas estavam: proibir a entrada de pessoas que vinham de países que eram focos da doença em seu território, produzir seus próprios EPI’s, etc., mas um fator decisivo para o sucesso do país foi o uso do Big Data e da Tecnologia. Taiwan conseguiu coletar dados, através do banco nacional de seguro de saúde, de todos os pacientes que frequentaram hospitais nos últimos tempos e cruzar essas informações com os dados de imigração da nação, desse modo, poderiam priorizar o atendimento à determinadas pessoas e ter noção do risco que elas poderiam apresentar de acordo com suas viagens realizadas anteriormente.

Situada na Oceania, a Nova Zelândia foi um dos primeiros locais a decretar o fim da transmissão comunitária da doença. O país insular liderado por Jacinda Ardern foi um dos mais bens sucedidos perante a crise do Coronavírus, o Governo de Ardern visava como principal objetivo a eliminação do vírus na ilha, portanto, decretou medidas rigorosas a fim de que isso acontecesse. Entre elas estavam: a proibição de aglomerações, fechamento de comércios, transferência de moradores de rua para hotéis e até mesmo o corte em 20% dos salários de Jacinda e de seus ministros por seis meses. O país só começou a flexibilizar a quarentena na ilha quando 95% dos infectados estavam recuperados.

Como a postura das líderes da Nova Zelândia e Taiwan podem influenciar as perspectivas sobre a Política

As mulheres possuem baixa representatividade política no mundo, tanto como candidatas a cargos políticos quanto como eleitoras. Em janeiro de 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o mapa “Mulheres na Política”, esse mapa mostra o número de mulheres nos mais altos cargos de Estados espalhados pela Terra. Foi apresentado que apenas 6,6% dos chefes de Estado eram mulheres, e 6,2% dos cargos de chefe de Governo eram ocupados por pessoas do sexo feminino. A quantidade de mulheres preenchendo cargos em parlamentos pelo mundo é extremamente variada, os países nórdicos se destacam com a mais alta porcentagem de 43,9%, e o Pacífico tem o mais baixo índice, com apenas 16,6%. Por esse motivo, é tão importante o papel que Jacinda Ardern desempenha como primeira-ministra na Nova Zelândia.

Jacinda Ardern nasceu em Hamilton, sétima maior cidade da Nova Zelândia, porém foi criada em uma pequena cidade chamada Murupara. Filiou-se ao Partido Trabalhista aos 17 anos, e assumiu a liderança do grupo quando Andrew Little, seu antecessor, desistiu do cargo no início da campanha eleitoral. Foi eleita como premiê da Nova Zelândia em outubro de 2017 aos seus 37 anos. Ardern teve seu grande marco por acabar com os 9 anos de liderança de conservadores no país. Seu Governo obteve grande destaque no panorama internacional pelos seus ótimos resultados perante a crise causada pelo novo Coronavírus.

A presença de Jacinda na política internacional e seu excelente trabalho durante a Pandemia chamaram atenção, não só pelo seu bom desempenho, como também pelo fato de ser uma mulher à frente de um país. A premiê neozelandesa reafirma o papel da mulher na vida pública, combatendo, assim, o machismo estrutural que perpetua a ausência de representatividade feminina na esfera política.

Ardern mostrou ao mundo como enfrentar a Pandemia, adotando medidas rígidas e eficazes, tomando decisões difíceis, e sendo ágil em cumprir seu trabalho. O país chegou a passar vários dias seguidos sem registrar um novo caso de Covid-19, Jacinda fechou fronteiras, abrigou moradores de ruas e procurou retomar a economia do país insular da maneira mais segura possível. E por consequência, ganhou reconhecimento no mundo inteiro por suas condutas efetivas.

Desde o início de seu mandato, a primeira-ministra passou por grandes momentos, não só em sua vida pública como também na vida pessoal, em 15 de março de 2019, a Nova Zelândia sofreu um atentado terrorista em Christchurch, o criminoso invadiu mesquitas e deixou 51 pessoas mortas, o ataque voltou os olhos da comunidade internacional para o país, e Jacinda agiu de forma reverente e respeitosa com as famílias das vítimas, devido à isso, foi muito bem reconhecida em todo mundo, se impondo como uma grande líder.

Mais um desafio enfrentado por Ardern foi sua gravidez em 2018, Jacinda deu à luz a sua filha com apenas 8 meses de mandato e utilizou somente seis semanas da licença maternidadeꟷ mesmo podendo ter 18 semanas previstas pela lei neozelandesaꟷ e ainda se manteve disponível para emergências. A premiê da Nova Zelândia é um grande exemplo de liderança e superação, Jacinda demonstrou que a capacidade de uma mulher na política é tão boa e eficaz quanto a de qualquer outro homem. Não só isso, a premiê afrontou os partidos conservadores que resistem a presença de mulheres no governo e as estruturas de instituições políticas que discriminam pessoas do sexo feminino.

Jacinda Ardern incentiva a inclusão de grupos de mulheres no sistema eleitoral, enfraquecendo a marginalização do sexo feminino perpetuada pelo domínio de homens na política. Ter mulheres na vida pública ajuda no desenvolvimento democrático de um país, uma vez que, a sociedade tende a persistir nas normas sociais sobre as funções delimitadas à cada gênero, e restringem a atividade das mulheres ao setor privado, ou seja, criação de filhos e serviços domésticos, o que reforça ainda mais a desigualdade de gênero e a submissão da mulher perante a sociedade patriarcal. Jacinda expôs e reafirmou ao mundo que mulheres podem fazer grandes contribuições políticas, por meio da tomada de decisões e exercendo cargos políticos.

Há 9.079 km da Nova Zelândia, com uma população próxima de 24 milhões de habitantes, sendo 850 mil residentes e 404 mil trabalhadores na China, além de localizar-se muito próximo da potência chinesa, Taiwan tinha grandes chances de ser gravemente afetado pela Covid-19, que teve a primeira aparição registrada na China, disseminando-se para o restante do mundo e causando uma crise sanitária de dimensão global. A presidente Tsai Ing-wen, no entanto, respondeu rapidamente à situação, o que fez com que a ilha não só se esquivasse de uma tragédia, como também obtivesse condições favoráveis para ajudar outros países. Tsai implementou 124 medidas, nas quais unificou bancos de dados de imigração e de saúde, apoiou a produção em larga escala de máscaras e monitorou fronteiras, sendo todos cidadãos vindos de Wuhan submetidos a testes.

Primeira mulher a ocupar o cargo de presidente em Taiwan, em 2016, a primeira a ser eleita sem ter sido antes prefeita de Taipei e ex-professora de Direito, Tsai teve significativo papel, em 2002, no ingresso de Taiwan na Organização Mundial do Comércio (OMC), além de já no seu segundo mandato, em 2019, ter legalizado o casamento homoafetivo, tornando Taiwan o primeiro país asiático a conquistar tal direito.

Tendo em vista que no passado a ilha foi uma das mais afetadas pelo Sars, a resposta imediata à Covid-19 foi articulada, devido à experiência já vivida por outras epidemias no território e à construção de um Centro de Comando de Saúde Nacional (NHCC), que serviria como uma preparação para crises sucessoras. A líder, assim, apresenta uma visão mais cooperativa, ao compartilhar suas estratégias de prevenção com outros Estados por meio de teleconferências, auxiliando nações com pouco desenvolvimento na área médica.

Apesar de excluído das reuniões da Organização Mundial da Saúde (OMS), Taiwan possui, desde 2017, a campanha Taiwan Can Help, que ganhou mais visibilidade no cenário atual, uma vez que o território taiwanês demonstra rica experiência em lidar com a situação e fez doações de máscaras à grandes potências, como Estados Unidos e União Europeia. A campanha, desse modo, desponta como meio de expressar o interesse de Taiwan em ajudar o mundo em um momento tão crítico, como bem pontuou a presidente de que na conjuntura vigente é imprescindível que a cooperação global seja intensificada.

A partir da compreensão das medidas implementadas por esses países liderados por mulheres, observam-se formas alternativas do modo pelo qual essas líderes eleitas exercem a política, que consiste em maior colaboração e empatia, o que já torna perceptível uma tímida quebra de paradigmas. De tal forma que, conforme somos socializados, mulheres são menos propensas do que homens a ser hipercompetitivas e a adotar posturas negacionistas e radicais. Entretanto, é evidente que isso não é um condicionante biológico, mas apenas a inserção de minorias no poder, já possibilita uma diversificação nas perspectivas e nas tomadas de decisões. Com isso, as concepções de mundo dessas minorias serão fruto de suas experiências, podendo impactar positivamente a sociedade civil por ser melhor representada.

As perspectivas feministas, portanto, não só devem se ater a oposição da opressão feminina na dimensão política, mas também devem subverter essa estrutura racista, machista e patrimonialista, construindo uma ordem internacional mais justa. Como resultado, não basta apenas incluir mulheres em espaços dominados por homens, mas é preciso também germinar novos posicionamentos, assimilando um conhecimento teórico pautado nessas questões com uma ação mais prática.

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